O 1º de Maio é um dos dias em que os anarquistas celebram a autodeterminação e a auto-realização. As pessoas acendem fogueiras para marcar o fim do inverno no norte global há milhares de anos; foi só quando a industrialização desligou à força as pessoas da base de terra que as nutria que o 1º de Maio passou a ser visto como feriado do trabalho. Na suas essência, o 1º de Maio não é sobre trabalho: é sobre abundância. É sobre excesso, prazer, liberdade — a fonte florescente da própria vida. Como um dia sagrado milenar que homenageia o retorno da primavera no norte, e o outono no sul, o 1º de Maio direciona nossos pensamentos para a natureza — um caos selvagem e belo que flui através de nós e nos nutre, que podemos desfrutar, mas nunca controlar. Nossos alegres atos de rebelião não apontam para um mundo em que os trabalhadores sejam pagos um pouco melhor por seu trabalho, mas à possibilidade de podermos varrer todas as formas de opressão que se interpõem entre nós e o tremendo potencial de nossas vidas.

Aqui seguem alguns momentos emocionantes recentes no legado de mais de um século do Primeiro de Maio.


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