O projeto Agency de relações públicas anarquista publicou uma carta aberta assinada por centenas de editores, jornalistas, educadores, autores e ativistas condenando a decisão do Facebook por banir páginas associadas ao anarquismo com base em uma falsa equivalência entre organização antifascista e violência fascista. Veja a declaração na íntegra aqui e assinar através do Change.org. Pedimos a todas as pessoas que adicionem seus nomes ou os nomes de suas organizações a esta lista – não porque pensamos que o Facebook vai ceder, mas para divulgar o fato de que o Facebook se alinhou com a administração Trump de extrema direita e para catalisar resistência contra a própria empresa .
twitter.com/AnarchistAgency/status/1296957855187308544
Estamos hospedando uma declaração de solidariedade de centenas de editores, jornalistas, educadores e ativistas que condenam a proibição de anarquistas no Facebook
Esta decisão do Facebook tem como alvo todo mundo, de músicos de hip-hop e jornalistas a cineastas e grupos comunitários. Nathan Goodman e Kelly Wright, dois autores cujas páginas foram banidas, publicaram uma resposta apontando as muitas formas de conduta violenta de entidades estatais e de extrema direita que o Facebook endossa, em contraste com as formas de discurso de grupos de mídia e usuários individuais banidos em sua plataforma.
Muitas pessoas apontaram o esforço intencional do Facebook para colocar no mesmo saco os grupos que se organizam para realizar ataques racistas e os movimentos adeptos da filosofia anarquista. Como argumenta a declaração de solidariedade,
O Facebook categoriza anarquistas junto com milícias de extrema direita que apoiam o governo Trump, ligando dois grupos que são fundamentalmente diferentes e opostos… traçando uma falsa equivalência entre aqueles que orquestram ataques da supremacia branca e aqueles que se organizam para proteger suas comunidades contra eles.
A declaração apareceu pela primeira vez assinada por centenas de pessoas, incluindo jornalistas conhecidos Abby Martin, Jason Wilson, e Christopher Mathias. Outros signatários incluem os romancistasCory Doctorow, Rachel Kushner e Alain Damasio e uma ampla gama de academicos, incluindo Noam Chomsky - programadores, incluindo o membro da equipe fundadora do Twitter Evan Henshaw-Plath – ativistas, como Chelsea Manning – músicos, como Andrew Hurley – e o editores da Jacobin, Semiotext(e) e AK Press, entre muitas outras editoras. Desde então, mais de mil pessoas endossaram a declaração no Change.org.
Esta não é a primeira onda de proibições que o Facebook perpetrou contra páginas associadas ao anarquismo. Por exemplo, em maio, publicamos um comunicado de um editor de notícias anarquista grego que foi igualmente banido:
No início de maio, a página do Facebook da RadioFragmata foi fechada abruptamente sem motivo. Não esperamos mais nada do Facebook, mas mais de 30.000 pessoas seguiam a página, que serviu como uma plataforma de longo alcance para divulgação de informações sobre a luta na Grécia e no exterior. Organizamos uma nova página e continuamos a manter um blog e uma conta no Twitter. Presumimos que o Facebook retirou nossa página em resposta a um pedido do estado, mas o Facebook não deu qualquer justificativa para sua ação.
Desta vez – e mais uma vez sem nenhum aviso, justificativa ou notificação – as proibições incluíram MC Sole, o redator do portal Truthout, Chris Steele, uma página de arquivo da Anarchists Worldwide, a fonte de notícias europeia Enough is Enough e páginas pertencentes ao John Brown Gun Club, Redneck Revolt, Molotov 5.7 e muitos outros projetos, bem como as páginas dos administradores, incluindo usuários da Austrália até a Turquia. Isso, por sua vez, afeta outras páginas usadas por esses administradores. O Facebook baniu alguns delas, deixando outras sem administradores, desativando-as efetivamente.
Outras páginas receberam avisos do Facebook, mas ainda não foram removidas.
“E se você nos banir de seus clubes, é a hora certa, com a mente certa.”
-Bad Brains, “Banned in DC”
Não é surpreendente que o Facebook esteja do lado do governo Trump em sua guerra contra a dissidência e aqueles que se opõem ao fascismo. Sempre argumentamos contra entregar para as corporações irresponsáveis do Vale do Silício o poder de moldar o discurso público e nos monitorar para passar informações ao governo. Devemos concentrar nossos esforços e recursos na construção de uma infraestrutura de comunicação que não seja vulnerável ao desejo dos executivos corporativos de atender à agenda da administração Trump ou de qualquer outro governo.
Ao mesmo tempo, a decisão do Facebook de banir páginas ligadas ao anarquismo é um passo estratégico em um conflito muito maior que se desenrola. É análogo a um militar interrompendo as linhas de comunicação de uma vila antes de realizar um bombardeio. A administração Trump pretende intensificar seus ataques contra movimentos organizando protestos e eles querem minimizar nossa capacidade de nos comunicar sobre suas ações ou nos mobilizar contra elas. Anarquistas são apenas um de muitos grupos na lista de alvos; muitos imigrantes, população negra e outras pessoas de cor, muçulmanas, pessoas trans e queer, e outras estão experimentando formas muito piores de opressão. Mas este precedente, como todos os precedentes anteriores, apenas encorajará agências governamentais e grupos fascistas a realizarem mais ataques, e nem todos ocorrerão online.
É por isso que é essencial responder. Agimos agora, na esperança de não ter que nos mobilizar mais tarde em circunstâncias piores. Faça circular a declaração publicada pela Anarchist Agency e levante-se contra todos os esforços para suprimir as vozes daqueles que lutam por um mundo sem opressão.
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Declarações Individuais de Apoio
A declaração de solidariedade inclui uma série de declarações de signatários individuais, trechos abaixo.
twitter.com/pablo_ortellado/status/1296290216223944704?s=20
“Em um momento em que um grande número de pessoas ao redor do mundo estão se reunindo para resistir à violência policial e ao racismo, é particularmente assustador que o Facebook tenha optado por banir algumas das análises mais críticas e criteriosas que fornecem contexto, história e voz adicional a essas eventos à medida que se desenrolam. Em vez de reconhecer honestamente o conteúdo e os comportamentos online que eles estão incentivando por meio de algoritmos projetados para maximizar o retorno da publicidade em vez do bem público, o Facebook decidiu cometer o erro de banir algumas das vozes e canais mais necessários focados em criar um mundo mais justo para todos .”
—Moxie Marlinspike
“As ações do Facebook mostram quanto poder os capitalistas da tecnologia têm sobre a liberdade de expressão e devem ser vistas como um ataque a todo o movimento dos trabalhadores. Somos solidários com todos os alvos.”
—Bhaskar Sunkara, editor da Revista Jacobin
“Não tenho palavras para a insensibilidade e crueldade da decisão do Facebook. Eles fizeram isso por defesa política para que a mídia de direita que eles tanto temem fique menos irritada com o banimento de várias milícias e páginas do QAnon. Mas, ao banir o Crimethinc, It’s Going Down, MC Sole e várias contas antifascistas, o Facebook equiparou a não-violência ao assassinato em massa e a dissidência ao genocídio. Eles anunciaram sua disposição de participar com o governo dos EUA nos expurgos que estão por vir.”
—Robert Evans, jornalista investigativo da Bellingcat e do podcast Behind the Bastards na iHeartRadio
“Do escândalo do genocídio em Mianmar à censura constante do ativismo curdo, o Facebook e Mark Zuckerberg provaram mais uma vez que são a favor da censura e da opressão do Estado. Esta recente onda de remoção de contas antifascistas é apenas outro exemplo de sua disposição de encerrar qualquer coisa que não seja favorável aos anunciantes. Não é nenhuma surpresa, mas devido ao grande domínio que o Facebook tem na internet, sua censura deve ser denunciada em todas as oportunidades.”
—Jake Hanrahan, jornalista independente e documentarista fundadora do Popular Front.
“A proibição de contas ‘Antifacistas’ no Facebook é impulsionada simplesmente por uma agenda política. Principalmente da nossa atual administração presidencial e seus seguidores de direita, que muitas vezes são de natureza extremista e violenta. Se você realmente deseja reduzir os danos, proíba a imagem do presidente, pois ele espalha informações falsas e ódio abstrato com cada uma de suas declarações. Essas proibições são um ataque direto e deliberado aos direitos constitucionais de indivíduos cujas ideologias políticas não se enquadram nos pontos de vista do atual governo. “
—Cory Elia, Editor administrativo da Village Portland, podcaster, repórter na rádio comunitária KBOO e membro do conselho do Student Media Board da PSU
“Quando os neonazistas planejavam terrorismo e violência em Charlottesville, eles recorreram ao Facebook para se organizar. Lá, eles foram autorizados a compartilhar postagens pedindo o levante de um exército, a perseguição de militantes e o assédio contra negros e judeus em Charlottesville. Quando os organizadores locais reagiram para evitar a violência, CrimethInc. foi um dos únicos veículos a publicar as preocupações locais de forma precisa e aberta. Como um sobrevivente do terrorismo e da violência, acho inescrupuloso que o Facebook possa tomar medidas contra uma das poucas organizações que estava disposta e era capaz de ajudar minha comunidade e a mim a evitar a violência, enquanto o Facebook era um participante passivo ajudando aqueles que promovem e encorajar o terror.”
—Emily Gorcenski, criadora do First Vigil e sobrevivente do terrorismo neonazista
“O recente banimento injusto de mídias e artistas anarquistas no Facebook é como banir o amor. Essas pessoas estão escrevendo e lutando por um mundo melhor e justo. Onde a dignidade e a autonomia substituem a violência e o sofrimento do estado e das empresas. Precisamos desesperadamente dessas sonhadoras e vozes para imaginar uma maneira de salvar o planeta e todos os seres vivos nele. Para silenciar essas vozes está surgindo o apoio à classe dominante corporativa e às injustiças que continuam a crescer sob esses sistemas brutais.”
—Carla Bergman, anarquista, militante e coautora de Joyful Militancy
“A decisão do Facebook de banir editores anarquistas não tem nada a ver com ‘parar a violência’ e tudo a ver com silenciar aqueles que falam contra um sistema repressivo e brutal que não funciona para 99% do mundo. Poderíamos apontar partidários de ideologia violentamente racista, como Breitbart ou Daily Wire, cujo dinheiro de propaganda o Facebook acolhe, mas a hipocrisia vai além do ponto. Anarquistas sonham com um mundo onde paz e dignidade para todos sejam a norma, e não mais algo pelo qual se deva lutar olhando para o cano de um lançador de gás lacrimogêneo. Ao banir os editores que defendem abertamente a construção de um mundo melhor sem poder e opressão inquestionáveis, o Facebook deixou muito claro sua posição na questão da ‘violência’.”
—Sydney Anarcho-Communists
“Esta é a última onda de censura opressiva no Facebook que lançou uma ampla rede contra radicais e esquerdistas em todo o mundo. Enquanto páginas, pessoas e grupos fascistas podem clamar abertamente pela violência, pessoas que se posicionam contra o fascismo e pela justiça não são apenas marginalizadas, mas silenciadas. Devemos amplificar essas vozes agora mais do que nunca mas, mais do que isso, devemos encontrar maneiras de organizar, dizer nossas verdades e construir sem ter que contar apenas com as estruturas e plataformas dos opressores.”
—Eleanor Goldfield, artista, militante, journalista, cineasta
“Todos nós sabemos faz tempo que o Facebook existe apenas para manter seus próprios lucros, que repousam diretamente sobre o alicerce de um governo repressivo que faz tudo o que pode para reprimir a dissidência. Silenciar as vozes de antifascistas e anarquistas, que publicam notícias e análises sobre pessoas que lutam por um mundo melhor, não é nenhuma surpresa neste contexto de estado e interesses corporativos coniventes para manter suas estruturas de poder existentes. Eles trabalham ativamente para impedir que nos comuniquemos sobre nos levantarmos contra as inúmeras injustiças que nosso mundo tem a oferecer e, ao mesmo tempo, continuam a promover apoio corporativo para a violência sancionada pelo Estado nas mãos da polícia. Nos solidarizamos com todos silenciados pelo Facebook e nossa determinação só fica mais forte com este ato à medida que avançamos em nossa luta por um mundo melhor.”
—Black Powder Press
“Banir os antifascistas, anarquistas e outros sonhadores e resistentes ao fascismo e totalitarismo no Facebook nos leva a apenas uma conclusão – estão tomando um lado, e não é o da liberdade e do antifascismo. Silenciar quem discorda de totalitários e movimentos contra racistas e xenófobos é uma ladeira escorregadia para ficar do lado dessas mesmas pessoas e movimentos. Estamos vivendo em um momento em que é preciso escolher um lado, um período de tempo que vimos antes, e ficar do lado do silenciamento dos antifascistas e anarquistas é ficar do lado do totalitarismo e do fascismo potencial.”
—Marina Sitrin, Professor Associado na Binghamton University e autor de Everyday Revolutions: Horizontalism and Autonomy in Argentina.
“Com essa onda de proibições, o Facebook tentou alegar que eles são neutros ou centristas em sua abordagem de censurar o discurso político. O que eles realmente fizeram foi controlar o diálogo, em direção a seus próprios objetivos políticos, em direção a uma visão de mundo conservadora e capitalista. Sob o pretexto da neutralidade, eles fizeram com que qualquer pessoa que deseje existir em seu espaço online não se oponha de maneira significativa ao fascismo e à violência de extrema direita. Eles jogaram o peso de sua plataforma por trás da própria noção de que resistir ao genocídio é violento por natureza. O que é considerado um diálogo político aceitável na sociedade geralmente se arrasta para a direita com o tempo. Não é sempre que vemos uma ação tão flagrante para empurrar o diálogo nessa direção. São momentos que não podemos deixar passar silenciosamente. O fascismo provocou os atos de violência mais horríveis que o mundo já viu. Opor-se ao fascismo é não-violência por definição.”
—Portland Anarchist Road Care
“Em um momento em que as elites na mídia e na academia se preocupam com o ‘cultura do cancelamento’ e se opõem às críticas embasada, o Facebook está mostrando ao mundo que a verdadeira ‘cultura do cancelamento “é o controle corporativo das plataformas da mídia. Autodefesa não é violência. Anarquistas estão tentando nos defender contra a violência fascista e o futuro de pesadelo que ela anuncia. O Facebook e outras plataformas de mídia corporativa são cúmplices da violência dos fascistas que promovem. Não devemos permitir que liberais e outras pessoas investidas no status quo confundam a questão normalizando falsas equivalência entre fascistas e anarquistas e antiautoritários resistindo a eles. Abaixo o fascismo! Apoio a todas as antifascistas!”
—Brendan McQuade, Professor assistente na University of Southern Maine e autor de Pacifying the Homeland: Intelligence Fusion and Mass Supervision
“Que o governo dos Estados Unidos está trabalhando horas extras para suprimir vozes dissidentes não é novidade, assim como sua repulsa perigosa a anarquistas, mas cada vez que eles atacam nossa comunidade e ideologia, mais danos são causados à luta mais ampla contra o fascismo e pela libertação . A decisão do Facebook de banir uma série de páginas anarquistas, antifascistas e anticapitalistas deixou claro seu preconceito contra a esquerda e seu compromisso em promover a mesma retórica de “ambos os lados” que Trump e seus cãesinhos usaram para se desviar de seus próprio apoio firme a grupos violentos de supremacistas brancos. O fato de que essa proibição visou especificamente publicações de movimentos vitais, como It’s Going Down e Crimethinc, só sublinha o fato de que a chamada imprensa livre está sob ataque, mas os centristas e liberais mesquinhos que gastam seu tempo torcendo por “cultura do cancelamento” não disseram nada. Aqueles fora da comunidade anarquista e antifascista ignoram isso por sua conta e risco, porque, como sabemos muito bem, primeiro, eles virão pelos radicais – mas depois virão atrás de todos os outros.”
—Kim Kelly, journalista, escritora, e sobrevivente de A12 Charlottesville
“Já se passaram três anos, mas o Facebook nunca assumiu a responsabilidade pelo evento mortal Unite the Right que foi planejado e propagandeado em sua plataforma. É nada menos que vergonhoso para o Facebook agora julgar os mesmos grupos e pessoas que se levantaram contra a violência da supremacia branca naquele dia. “
—Megan Squire, Professor de Computer Science na Elon University, Sr. Fellow na Center for Analysis of the Radical Right
“A recente decisão do Facebook de banir grupos radicais de esquerda e antifascistas que clamam pela luta contra as forças do fascismo, genocídio e aqueles que iriam exterminar nossas comunidades, enquanto permite e até mesmo glorifica grupos ligados e patrocinados pelo estado que clamam pela violência, assim como milícias de direita, tudo isso é exemplo de empresas de tecnologia buscando o que é mais fácil derrubar. A decisão do Facebook reforça a retórica perigosa e falsa que emana da mídia de direita e de políticos que buscam demonizar os movimentos de libertação de esquerda em um momento em que estão sendo ativamente alvejados e caçados por aqueles em posições de autoridade. Embora não seja surpreendente, esta decisão do Facebook mostra mais uma vez a disposição de colocar os lucros e o acesso aos políticos acima de escrúpulos ou acesso a diversos pontos de vista.”
—B. Remy Cross
“A decisão do Facebook de banir as páginas antifascistas e anarquistas ao mesmo tempo em que banem as páginas violentas de Milícia e QAnon infelizmente não é surpreendente e muito familiar. Isso é feito como um sacrifício visual em nome de tentativas equivocadas de centrismo e de ser “justo”.
“Recursos antifascistas e anarquistas na internet procuram criar uma defesa da comunidade contra a violência intolerante e compartilhar informações sobre como as comunidades podem cuidar de problemas que os governos não priorizam como importantes para resolver. O problema com esta decisão é que o próprio problemas reais criados por milícias racistas violentas e teorias de conspiração absurdas são ativamente combatidas em cidades em todo o trabalho por antifascistas e anarquistas. Esta decisão não ajuda as comunidades a se tornarem mais seguras, na verdade, as torna ainda mais vulneráveis. Esta decisão mostra a falta do Facebook de uma espinha e falta de uma bússola moral. Tenho orgulho de me solidarizar com os Editores Anarquistas para condenar esta proibição; mas estou furioso por precisar fazê-lo. ”
—Jake Johnson, artista, escritor, repórter
“Derrubar Crimethinc e de outros grupos anarquistas no Facebook é um passo claro em direção a um estado fascista americano. The Earth First! Journal está em firme solidariedade com todos os grupos anarquistas que enfrentam repressão atualmente. Destrua o estado, pelo selvagem!”
—The Earth First! Journal
“A proibição do Facebook não tem nada a ver com parar a violência e tudo a ver com reprimir os movimentos de protesto. A proibição de CrimethInc., It’s Going Down, o autor de Truthout, Chris Steele, músico MC Sole e outros meios de comunicação de esquerda e jornalistas em nome da oposição à violência é hipócrita. O Facebook continua a hospedar e lucrar com veículos de mídia de direita como o Daily Wire, que regularmente promovem ideologia racista violenta e teorias de conspiração que catalisaram e influenciaram fascistas violentos e supremacistas brancos na direita. Isso é censura política, pura e simplesmente. ”
—Scott Crow, anarquista veterano, militante e autor de Black Flags and Windmills